Friday, August 05, 2005
De volta...
Depois e três semanas de férias, passeando de trem, barco, avião, ônibus, motocicleta, táxi e sabe-se lá mais o que, é um pé no saco voltar para a rotina de metrô e trabalho. Ainda mais sabendo que o mar estará completamente parado nesse final de semana.
A quinta-feira foi o que eu consideraria o dia perfeito de férias, pois foi como uma viagem dentro do Rio de Janeiro. Sete da manhã já estava dentro do ônibus, sacolejando pela Zona Sul e passando por Copacabana, Ipanema, Barra e Recreio. Já eram quase nove quando o ônibus me deixou perto da Prainha, a única onde rolava um surf nesse dia.
Quando descia pelo morro que dá acesso à praia, tive a vista do dia. Três baleias passeavam em frente à Prainha, e uma não devia estar a mais de 100 metros da arrebentação. Quem já viu uma baleia sabe que elas nadam de uma maneira muito particular, preguiçosa, de quem é dono do pedaço mas não precisa fazer força para se impor. A estrada que dá acesso à Prainha, por ser alta, é perfeita para olhar baleias: elas parecem subir à superfície não apenas para respirar mas também para brincar, pois ficam de lado, batendo a barbatana no ar.
Ir para a Prainha durante a semana também é uma ocasião especial. A praia não está deserta, mas tem muito menos gente que no final de semana, quando se transforma quase em uma feira-livre. Como ela fica em uma área de proteção ambiental, sem qualquer prédio e apenas com o ruído ocasional de um carro que passa a cem por hora, a sensação é de que você está em uma praia selvagem, em outra cidade.
Tinha esquecido meu protetor solar, mas nada que uma conversa com uma garota não resolvesse. Mas logo depois vi que não se deve confiar muito na generosidade humana: deixei o relógio cair na areia e por pouco um vendedor não o pega e leva para casa, falando que "achado não é roubado".
Queria passar na praia da Macumba, pegar uma prancha que tinha sido consertada. A Prainha é perto da Macumba, mas eu estava a pé, e a caminhada leva uns 15 minutos. Pensei em pegar uma carona, mas não queria esperar. Mas qual não foi minha surpresa quando, no meio do caminho, um cara de moto parou e me ofereceu carona? Ele me deixou em frente à Praia, fazendo em um minuto uma caminhada de 10 minutos. Consegui chegar onde queria e pegar o ônibus de volta para casa bem a tempo.
Em São Conrado, vi uma bagunça em frente a um prédio. Quando passei em frente, percebi que eram os dois caras do Pânico. Mal tive tempo de gritar qualquer coisa para eles, e fiquei pensando o que esses paulistas estavam fazendo ali.
No final da noite, quando acessei a internet, vi a notícia que explicou tudo: eles estavam em frente ao prédio da Carolina Dieckmann, e terminaram a tarde na cadeia, porque usaram um guindaste para filmar o apartamento da atriz, e apenas o filho dela estava lá. Como o Estatuto da Criança e do Adolescente não permite a exibição de imagens de menores sem autorização dos pais, eles tiveram que deixar a fita na delegacia. Como acho que esses paulistas estão passando dos limites, ri da cara deles.
Em suma, um dia absolutamente simples. Mas quem dera todos fossem assim.
A quinta-feira foi o que eu consideraria o dia perfeito de férias, pois foi como uma viagem dentro do Rio de Janeiro. Sete da manhã já estava dentro do ônibus, sacolejando pela Zona Sul e passando por Copacabana, Ipanema, Barra e Recreio. Já eram quase nove quando o ônibus me deixou perto da Prainha, a única onde rolava um surf nesse dia.
Quando descia pelo morro que dá acesso à praia, tive a vista do dia. Três baleias passeavam em frente à Prainha, e uma não devia estar a mais de 100 metros da arrebentação. Quem já viu uma baleia sabe que elas nadam de uma maneira muito particular, preguiçosa, de quem é dono do pedaço mas não precisa fazer força para se impor. A estrada que dá acesso à Prainha, por ser alta, é perfeita para olhar baleias: elas parecem subir à superfície não apenas para respirar mas também para brincar, pois ficam de lado, batendo a barbatana no ar.
Ir para a Prainha durante a semana também é uma ocasião especial. A praia não está deserta, mas tem muito menos gente que no final de semana, quando se transforma quase em uma feira-livre. Como ela fica em uma área de proteção ambiental, sem qualquer prédio e apenas com o ruído ocasional de um carro que passa a cem por hora, a sensação é de que você está em uma praia selvagem, em outra cidade.
Tinha esquecido meu protetor solar, mas nada que uma conversa com uma garota não resolvesse. Mas logo depois vi que não se deve confiar muito na generosidade humana: deixei o relógio cair na areia e por pouco um vendedor não o pega e leva para casa, falando que "achado não é roubado".
Queria passar na praia da Macumba, pegar uma prancha que tinha sido consertada. A Prainha é perto da Macumba, mas eu estava a pé, e a caminhada leva uns 15 minutos. Pensei em pegar uma carona, mas não queria esperar. Mas qual não foi minha surpresa quando, no meio do caminho, um cara de moto parou e me ofereceu carona? Ele me deixou em frente à Praia, fazendo em um minuto uma caminhada de 10 minutos. Consegui chegar onde queria e pegar o ônibus de volta para casa bem a tempo.
Em São Conrado, vi uma bagunça em frente a um prédio. Quando passei em frente, percebi que eram os dois caras do Pânico. Mal tive tempo de gritar qualquer coisa para eles, e fiquei pensando o que esses paulistas estavam fazendo ali.
No final da noite, quando acessei a internet, vi a notícia que explicou tudo: eles estavam em frente ao prédio da Carolina Dieckmann, e terminaram a tarde na cadeia, porque usaram um guindaste para filmar o apartamento da atriz, e apenas o filho dela estava lá. Como o Estatuto da Criança e do Adolescente não permite a exibição de imagens de menores sem autorização dos pais, eles tiveram que deixar a fita na delegacia. Como acho que esses paulistas estão passando dos limites, ri da cara deles.
Em suma, um dia absolutamente simples. Mas quem dera todos fossem assim.
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