Sunday, September 18, 2005
A primeira a gente não esquece
Hoje pela primeira vez tive meu carro parado em uma blitz da Polícia. Como se não bastasse, fui parado outra vez horas depois.
A primeira eu já devia saber que poderia acontecer. Fui para a Barra pela Avenida Niemayer, que corta as duas favelas que estão constantemente em tensão, Vidigal e Rocinha. A blitz era composta por três policiais, todos com fuzis. Tive que sair da minha viatura (como os policiais apelidam os carros) e apresentar minha habilitação (carteira de motorista, em burocratês). Ele ainda fez uma revista rápida no bagageiro e no porta-trecos que fica na porta, mas logo me liberou, depois de prencher um controle com meu nome e placa do carro (santa burocracia!).
Depois de fazer a primeira curva reparei que havia uma luz vermelha no painel: tinha saído com o freio de mão puxado.
Valeu a pena, pois fui até a Prainha e lá era um dos poucos lugares do Rio onde não havia muito vento e o surf estava ao menos regular. Das ondas que eu peguei, duas foram muito boas.
Na volta, logo na descida da Prainha, em frente à Praia da Macumba, mais um policial não foi com a minha cara e me pediu para parar. Dessa vez foi mais rápido; desci da viatura e mostrei a habilitação, e não foi preciso fazer uma revista.
As histórias de terror de "duras" da polícia não se confirmaram dessa vez. Espero que não tenha sido sorte, mas o usual.
A primeira eu já devia saber que poderia acontecer. Fui para a Barra pela Avenida Niemayer, que corta as duas favelas que estão constantemente em tensão, Vidigal e Rocinha. A blitz era composta por três policiais, todos com fuzis. Tive que sair da minha viatura (como os policiais apelidam os carros) e apresentar minha habilitação (carteira de motorista, em burocratês). Ele ainda fez uma revista rápida no bagageiro e no porta-trecos que fica na porta, mas logo me liberou, depois de prencher um controle com meu nome e placa do carro (santa burocracia!).
Depois de fazer a primeira curva reparei que havia uma luz vermelha no painel: tinha saído com o freio de mão puxado.
Valeu a pena, pois fui até a Prainha e lá era um dos poucos lugares do Rio onde não havia muito vento e o surf estava ao menos regular. Das ondas que eu peguei, duas foram muito boas.
Na volta, logo na descida da Prainha, em frente à Praia da Macumba, mais um policial não foi com a minha cara e me pediu para parar. Dessa vez foi mais rápido; desci da viatura e mostrei a habilitação, e não foi preciso fazer uma revista.
As histórias de terror de "duras" da polícia não se confirmaram dessa vez. Espero que não tenha sido sorte, mas o usual.
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