Monday, January 30, 2006
Fechando a tampa
Quando eu criei meu próprio blog, não sabia muito bem o que queria, além de que devia ter "meu espaço" na internet. Vi alguns colegas criando seus próprios sites e blogs, e percebi que não devia ser tão difícil. Pessoalmente, achava importante ter um espaço para que eu pudesse escrever, e, de alguma maneira, me comunicar com pessoas que conheço.
Quando trabalhava no Jornal do Brasil como setorista de informática conheci bastante o setor e pretendia usar o blog para manter o contato com ele, inclusive dando dicas sobre computadores, programas, internet, etc. Mas fiquei entediado em continuar escrevendo sobre as mesmas coisas, mas com menos tempo para me dedicar a apurações e pesquisas. E, principalmente, porque já existem centenas de blogs e sites que falam sobre internet e informática e acho essa história meio louca e circular - no fundo, é usar um computador para aprender a... usar um computador!
Mas era importante escrever porque, apesar de ser jornalista, desde que entrei na Petrobras praticamente parei de escrever. E, justamente por trabalhar na Petrobras, não me sinto à vontade para escrever sobre qualquer coisa sobre o trabalho, por conta daquelas velhas regras de sigilo invocadas ora por conta do "negócio", da "segurança nacional" e coisa e tal. É de certa forma deprimente, não poder compartilhar sobre uma atividade que toma por volta de metade de seu dia, de segunda a sexta-feira.
Mas, fazer o quê? Por trabalhar na Petrobras também ganheir algumas coisas. Voltei a ter livres meus finais de semana, feriados Natal, ano-novo e carnaval - coisas que achava que tinha aberto mão quando comecei a trabalhar como jornalista. Me acostumei também a acordar cedo, e há pouco mais de um ano tirei do armário a prancha que acumulava poeira e voltei a surfar. A diferença é que dessa vez tenho dinheiro para comprar bons equipamentos e, se quiser, viajar.
Decidi acabar com esse blog porque acho que a existência de um espaço na internet deve ter algum propósito. Deve ter um meta, por mais ridículo que seja, e se apegar a ele, e não apenas ser um diário público. Para quem gosta daqueles papos de MBA, deve ter uma "missão".
Hoje entrei no del.icio.us e descobri o blog novicesurf.blogspot.com. A idéia é simples: um trintão que, depois de ter um filho, começou a surfar e compartilha suas experiências, inclusive dando dicas aos mais novatos ainda. Pensei comigo: hey, eu posso fazer isso! E como eu já passo um bom tempo dentro da água ou me informando sobre o surf, não precisaria pesquisar muito para escrever o blog. Portanto, assim nasceu o diariodosurf.blogspot.com. Tomara que ele seja divertido, e não canse aqueles que acham o surf entediante.
Nos próximos dias vou completar meu novo blog, iniciar os posts e, em algumas semanas, apagar este aqui. Nunca foi um sucesso de audiência, mas um abraço a todo mundo que leu!
Quando trabalhava no Jornal do Brasil como setorista de informática conheci bastante o setor e pretendia usar o blog para manter o contato com ele, inclusive dando dicas sobre computadores, programas, internet, etc. Mas fiquei entediado em continuar escrevendo sobre as mesmas coisas, mas com menos tempo para me dedicar a apurações e pesquisas. E, principalmente, porque já existem centenas de blogs e sites que falam sobre internet e informática e acho essa história meio louca e circular - no fundo, é usar um computador para aprender a... usar um computador!
Mas era importante escrever porque, apesar de ser jornalista, desde que entrei na Petrobras praticamente parei de escrever. E, justamente por trabalhar na Petrobras, não me sinto à vontade para escrever sobre qualquer coisa sobre o trabalho, por conta daquelas velhas regras de sigilo invocadas ora por conta do "negócio", da "segurança nacional" e coisa e tal. É de certa forma deprimente, não poder compartilhar sobre uma atividade que toma por volta de metade de seu dia, de segunda a sexta-feira.
Mas, fazer o quê? Por trabalhar na Petrobras também ganheir algumas coisas. Voltei a ter livres meus finais de semana, feriados Natal, ano-novo e carnaval - coisas que achava que tinha aberto mão quando comecei a trabalhar como jornalista. Me acostumei também a acordar cedo, e há pouco mais de um ano tirei do armário a prancha que acumulava poeira e voltei a surfar. A diferença é que dessa vez tenho dinheiro para comprar bons equipamentos e, se quiser, viajar.
Decidi acabar com esse blog porque acho que a existência de um espaço na internet deve ter algum propósito. Deve ter um meta, por mais ridículo que seja, e se apegar a ele, e não apenas ser um diário público. Para quem gosta daqueles papos de MBA, deve ter uma "missão".
Hoje entrei no del.icio.us e descobri o blog novicesurf.blogspot.com. A idéia é simples: um trintão que, depois de ter um filho, começou a surfar e compartilha suas experiências, inclusive dando dicas aos mais novatos ainda. Pensei comigo: hey, eu posso fazer isso! E como eu já passo um bom tempo dentro da água ou me informando sobre o surf, não precisaria pesquisar muito para escrever o blog. Portanto, assim nasceu o diariodosurf.blogspot.com. Tomara que ele seja divertido, e não canse aqueles que acham o surf entediante.
Nos próximos dias vou completar meu novo blog, iniciar os posts e, em algumas semanas, apagar este aqui. Nunca foi um sucesso de audiência, mas um abraço a todo mundo que leu!
Friday, January 20, 2006
Mais da vereadora
Tanure não atacou mais nenhum parente de Lourival Sant'Anna ou Komatsu, preferindo concentrar o fogo na irmã de Sant'Anna, vereadora em Goiânia. Mais duas matérias sobre ela, uma na quinta-feira e outra na sexta-feira. Existem suspeitas sobre a vereadora, mas até agora o único "crime" provado dela é ser amiga de Delúbio Soares. É o terceiro dia em que o JB, distribuído no Rio de Janeiro, publica matéria sobre uma política obscura de Goiânia, cujo maior defeito para Tanure é ser irmã de um desafeto. A assinatura do jornal aqui em casa não vai ser renovada - achamos melhor não cancelar logo, podemos não receber de volta a diferença.
Wednesday, January 18, 2006
O sábio Tanure
O empresário baiano Nelson Tanure comprou o Jornal do Brasil há alguns anos, e algum tempo depois comprou a Gazeta Mercantil. Na época achei meio estranho: empresas de comunicação em geral, e jornais em especial, não são um negócio muito lucrativo. Tudo bem, ele podia estar atrás de prestígio, conhecer a Hildegard Angel, sei lá.
Nesse domingo reparei em uma matéria estranha no JT (Jornal do Tanure). Aparentemente sem um "gancho jornalístico", duas páginas foram dedicadas a Pimenta Neves, o jornalista que matou sua namorada, a também jornalista Sandra Gomide. E olhe que estranho: apesar de já ser quarta-feira, a matéria continua aparecendo na primeira página do site do JB.
Uma matéria coordenada esclareceu tudo. Ressucitou-se o caso Pimenta Neves para haver uma oportunidade de dizer que No dia seguinte [ao assassinato], O Estado e o número dois de Pimenta, Lourival Sant'Anna, trataram o assassino confesso como ''suspeito''. E quem é Lourival Sant'Anna? Jornalista que havia publicado matéria sobre Tanure, similar a outras publicadas na semana em que o empresário disputava o controle da Varig. E que Tanure respondeu com uma matéria no jornal e uma seção no seu website. Além de processar Lourival e outro jornalista do Estado, Roberto Komatsu.
Na terça-feira o grande Tanure não sossegou. Uma matéria espinafrando o livro do Lourival. No dia seguinte foi a vez de falar mal da irmã do cidadão, vereadora pelo PT em Goiânia. Segundo o Jornal do Brasil, "Lourival procura manter discrição junto aos colegas e chefes sobre o parentesco com a petista".
Parece que Tanure encontrou um novo passatempo, agora que está fora da disputa pela Varig. Processar e escrever matérias atacando Lourival e Komastu. O Observatório da Imprensa já dedicou um artigo à cruzada de Tanure, e falou que ele pratica jornalismo de achincalhe. Quais serão suas próximas cartadas? Falar mal do pai ou da mãe de Lourival? Ou do primo de Komatsu? Quem sabe do vizinho de algum deles?
Nesse domingo reparei em uma matéria estranha no JT (Jornal do Tanure). Aparentemente sem um "gancho jornalístico", duas páginas foram dedicadas a Pimenta Neves, o jornalista que matou sua namorada, a também jornalista Sandra Gomide. E olhe que estranho: apesar de já ser quarta-feira, a matéria continua aparecendo na primeira página do site do JB.
Uma matéria coordenada esclareceu tudo. Ressucitou-se o caso Pimenta Neves para haver uma oportunidade de dizer que No dia seguinte [ao assassinato], O Estado e o número dois de Pimenta, Lourival Sant'Anna, trataram o assassino confesso como ''suspeito''. E quem é Lourival Sant'Anna? Jornalista que havia publicado matéria sobre Tanure, similar a outras publicadas na semana em que o empresário disputava o controle da Varig. E que Tanure respondeu com uma matéria no jornal e uma seção no seu website. Além de processar Lourival e outro jornalista do Estado, Roberto Komatsu.
Na terça-feira o grande Tanure não sossegou. Uma matéria espinafrando o livro do Lourival. No dia seguinte foi a vez de falar mal da irmã do cidadão, vereadora pelo PT em Goiânia. Segundo o Jornal do Brasil, "Lourival procura manter discrição junto aos colegas e chefes sobre o parentesco com a petista".
Parece que Tanure encontrou um novo passatempo, agora que está fora da disputa pela Varig. Processar e escrever matérias atacando Lourival e Komastu. O Observatório da Imprensa já dedicou um artigo à cruzada de Tanure, e falou que ele pratica jornalismo de achincalhe. Quais serão suas próximas cartadas? Falar mal do pai ou da mãe de Lourival? Ou do primo de Komatsu? Quem sabe do vizinho de algum deles?
Monday, January 16, 2006
Direito de resposta
Não que isso vá fazer alguma diferença. Mas não custa nada divulgar um programa que entrou na grade de televisão aberta por conta do mau gosto de João Kleber. Um dos programas é dedicado à criação da defensoria pública em São Paulo. Não dá para negar, nesse aspecto o Rio de Janeiro é muito mais avançado que São Paulo!
São Paulo, 16 de janeiro de 2006.
Programa Direitos de Resposta na Rede TV!, evento histórico na comunicação brasileira, entra em sua última semana
São Paulo, 16 de janeiro de 2006.
O programa Direitos de Resposta na Rede TV! evento histórico na televisão e na luta pela democratização das comunicações no Brasil, entra em sua última semana no ar. De 12 de dezembro a 20 de janeiro, foi possível mostrar ao telespectador brasileiro que é possível fazer programas de TV de qualidade, sem baixaria, e que reflitam a diversidade e a pluralidade do Brasil.
Envolvendo dezenas de pessoas e entidades em sua produção, o Direitos de Resposta (www.direitosderesposta.com.br) apresentou 30 programas de debate com mais de 50 pessoas sobre temas cruciais da sociedade brasileira.
Além disso, foi construído com a colaboração de inúmeras entidades, ONGs, movimentos sociais, produtores independentes e tevês públicas, comunitárias e universitárias, que enviaram para a elaboração do programa cerca de 400 vídeos, entre documentários, entrevistas e debates, dentre outras produções para TV que abordassem a temática dos direitos humanos.
Fruto de acordo judicial histórico, pelo qual a Rede TV! se comprometeu, dentre outras coisas, a exibir, a título de contrapropaganda, programas de direitos humanos produzidos pelas organizações autoras da ação civil pública, o Direitos de Resposta deixa de ser exibido esta semana pela emissora. Sua história não se encerra agora, porém.
Trata-se de iniciativa que renderá ainda muitos frutos para a sociedade e a democracia brasileiras. E, a julgar pelo sucesso do programa e pelo desrespeito aos direitos humanos que ainda viceja em boa parte das emissoras, programas e conteúdo da televisão brasileira – não só da TV, como também do rádio, jornais, revistas... – é possível registrar, com toda certeza, que a luta pelos direitos humanos na comunicação é história que ainda será contadaem muitos novos capítulos.
Esta semana, entre os dias 16 e 20 de janeiro, o telespectador brasileiro terá a oportunidade de acompanhar mais cinco programas do Direitos de Resposta.
Os programas destacarão questões ligadas ao Humor, Acesso à Justiça, Diversidade Sexual, Gênero e Direitos do Telespectador.
Confira abaixo a programação dos cinco últimos dias, com os debatedores que participam de cada edição do Direitos de Resposta, sempre com enfoque nas questões ligadas aos direitos humanos:
- Segunda-feira (16/01): Humor (Gilberto Maringoni, cartunista, jornalista, arquiteto e doutorando em História; e Hugo Possolo, palhaço, dramaturgo, cenógrafo, figurinista, ator e diretor teatral. Fundador do grupo Parlapatões e coordenador de Circo da Funarte.)
- Terça-feira (17/01): Acesso à Justiça (Renato Campos Pinto de Vitto, Procurador do Estado de São Paulo e integrante do Movimento pela criação da Defensoria Pública em São Paulo; e Kenarik Boujikian Felippe, juíza da 16ª Vara Criminal de São Paulo. Em 2002, o Ano da Paz, recebeu o Prêmio Franz de Castro Holzwarth de Direitos Humano.
- Quarta-feira (18/01): Diversidade Sexual (Maitê Schnneider, é atriz e poetiza, presidente da União Brasileira de Transexuais e secretária geral da Associação Paranaense da Parada de Diversidade. Escreve para o jornal Abalo e site Mix Brasil. No ano 2000, ganhou o Prêmio Nobel Gay de Internet, pelo site gay.com; e Claudia Wonder, escritora, performer e atriz. Coordena o Grupo de Estudos e Discussão de Masculinas Efeminados Transexuais, Transgêneros e Travestis Flor do Asfalto. Trabalha na Coordenadoria dos Assuntos da Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo.)
- Quinta-feira (19/01): Gênero (Jacira Melo, especialista em comunicação e participante do movimento feminista há mais de 25 anos. Dirige o Instituto Patrícia Galvão, ONG que desenvolve projetos sobre direitos da mulher e meios de comunicação de massa; e Edna Roland, psicóloga social. Foi Coordenadora de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial para América Latina e Caribe da UNESCO no Brasil. É presidente de Honra da Fala Preta! – Organização de Mulheres Negras.)
- Sexta-feira (20/01): Direitos do Telespectador (Sergio Gardenghi Suiama, aprovado em primeiro lugar no concurso de ingresso ao Ministério Público Federal exerce, desde fevereiro de 2002, o cargo de Procurador da República em São Paulo. É integrante do grupo de combate a crimes cibernéticos da Procuradoria da República de São Paulo e desde fevereiro de 2005 exerce o mandato de Procurador Regional dos Direitos do Cidadão; e Diogo Moyses, formado em Rádio e TV pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social. Representa, no programa Direitos de Resposta, as ONGs envolvidas no processo.)
Mais informações sobre o Direitos de Resposta podem ser obtidas em www.direitosderesposta.com.br ou com Antonio Biondi, jornalista e integrante do Intervozes (leitebiondi@uol.com.br). Caso haja mudanças na programação da semana, o blog do programa trará a atualização dos temas.
O programa Direitos de Resposta poderá ser visto no sinal aberto da Rede TV! (que em cada cidade é sintonizado em um canal), e nos canais a cabo número 15 e 20, dependendo da operadora. O horário é das 16h às 17h, lembrando que nos estados sem horário de verão é das 15h às 16h.
Atenciosamente, equipe do programa Direitos de Resposta.
Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual (ABCDS), Associação da Parada do Orgulho dos Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de São Paulo, Associação de Incentivo à Educação e Saúde de São Paulo (AIESSP), Centro de Direitos Humanos (CDH), Identidade – Grupo de Ação pela Cidadania Homossexual, Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e Ministério Público Federal – Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC)
Thursday, January 12, 2006
Entrando em hibernação...
Há quanto tempo não escrevo aqui? Aliás, há quanto tempo não leio esse blog?
Como toda boa resolução de ano-novo, decidi colocar esse lugar em hibernação, definitivamente. Durante um tempo ainda o deixarei online, mas farei uma cópia em meu computador (com o HTTrack) e em seguida o apagarei do blogspot. Foi uma boa experiência em ter uma publicação online, e em breve quero ter outra, mais focada, que tenha algum tema, e não um simples local para uma coletânea de impressões pessoais.
Como não queria abrir minha vida pessoal na internet, achava que esse blog seria um espaço para onde eu poderia comentar notícias e acontecimentos públicos. Mas as denúncias do mensalão me deixaram tão desanimado com a vida pública que perdi o embalo. O pior não foi a queda do Dirceu, nunca coloquei muita fé nele ou no Lula, mas a falta de uma boa reação dentro da esquerda.
E, apesar de tudo, 2005 foi um ano bom para mim. Voltei a ficar solteiro, contra a minha vontade, mas cumpri algumas das metas que tinha traçado. Voltei a surfar, um hábito que não devia ter abandonado. Ele me incentivou a acordar mais cedo, e não dormir muito tarde. Também me incentivou a tirar minha carteira de motorista, e a superar um trauma de quase dez anos. E, apesar de não ser muito, completei meu MBA em comunicação empresarial. E mesmo que eu não complete a faculdade de economia, ela já me ajudou a completar o MBA com um pé nas costas, e a entender um pouco melhor as coisas que vejo na Petrobras.
O engraçado é que toda semana pelo menos uma visita é registrada nesse blog. Para esse meu leitor solitário, um abraço!
Como toda boa resolução de ano-novo, decidi colocar esse lugar em hibernação, definitivamente. Durante um tempo ainda o deixarei online, mas farei uma cópia em meu computador (com o HTTrack) e em seguida o apagarei do blogspot. Foi uma boa experiência em ter uma publicação online, e em breve quero ter outra, mais focada, que tenha algum tema, e não um simples local para uma coletânea de impressões pessoais.
Como não queria abrir minha vida pessoal na internet, achava que esse blog seria um espaço para onde eu poderia comentar notícias e acontecimentos públicos. Mas as denúncias do mensalão me deixaram tão desanimado com a vida pública que perdi o embalo. O pior não foi a queda do Dirceu, nunca coloquei muita fé nele ou no Lula, mas a falta de uma boa reação dentro da esquerda.
E, apesar de tudo, 2005 foi um ano bom para mim. Voltei a ficar solteiro, contra a minha vontade, mas cumpri algumas das metas que tinha traçado. Voltei a surfar, um hábito que não devia ter abandonado. Ele me incentivou a acordar mais cedo, e não dormir muito tarde. Também me incentivou a tirar minha carteira de motorista, e a superar um trauma de quase dez anos. E, apesar de não ser muito, completei meu MBA em comunicação empresarial. E mesmo que eu não complete a faculdade de economia, ela já me ajudou a completar o MBA com um pé nas costas, e a entender um pouco melhor as coisas que vejo na Petrobras.
O engraçado é que toda semana pelo menos uma visita é registrada nesse blog. Para esse meu leitor solitário, um abraço!
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